Transtorno do Espectro Autista – TEA

Bianca Forischi – @mimarsupio

Os autistas se desenvolvem de maneira atípica, com ritmo e características diferentes da média das demais pessoas.

Cada autista se desenvolve de maneira diferente, não existe um padrão de apresentação do TEA. Por isso falamos em um espectro, onde encontramos uma variação muito grande na apresentação dos sintomas. Enquanto alguns não falam nada, outros podem ter apenas dificuldades para interpretar sutilezas da comunicação não verbal. 

O TEA costuma ser notado antes dos 3 anos de idade, principalmente por causa da dificuldade em se comunicar, muitos tem atraso na fala. Outras características importantes do TEA são a dificuldade para socializar e os comportamentos repetitivos (podem ser movimentos, interesses ou pensamentos com os quais as pessoas com TEA se envolvem com muita intensidade e é difícil sair deles). 

Para poder diagnosticar o TEA o profissional deve conhecer o desenvolvimento típico, os principais marcos de desenvolvimento da linguagem e do desenvolvimento social.  O diagnóstico é clínico, mas alguns exames podem ajudar a descartar outras causas ou descobrir comorbidades (doenças que ocorrem ao mesmo tempo).

É importante saber que o autismo em meninas é diferente do autismo nos meninos e, por isso, mais difícil de ser identificado. A maioria dos instrumentos para rastreamento do TEA foram desenvolvidos levando em conta apenas os sintomas dos meninos.

Muitos autistas, principalmente os que precisam de pouco suporte, não foram diagnosticados na infância e só na vida adulta descobriram que fazem parte do espectro. Isso acontece porque quando eles eram crianças os critérios para diagnóstico eram diferentes e também porque se sabia muito menos sobre o TEA do que hoje em dia.

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