No Brasil os profissionais de saúde, em especial os que atuam na linha de frente em serviços públicos, estão enfrentando aumento da carga de trabalho com a superlotação dos serviços. Estão sendo obrigados a tomar decisões de vida ou morte de pacientes que disputam os escassos leitos de UTIs e enfermarias. Estão expostos a uma maior carga viral com consequente aumento no risco de infecção e morte pela Covid-19, sendo grande parcela dos mortos pela pandemia.
As crianças tiveram todas as suas rotinas interrompidas, estão privadas da convivências com seus pares e tem apresentado dificuldades em se concentrar, além de irritabilidade, inquietação e nervosismo. O isolamento das cianças em casa têm aumentado o risco de testemunharem ou de sofrerem violência e abuso.
As mulheres estão submetidas a jornadas extenuantes, além do “home office” ainda temos o “home schooling”. E as tarefas domésticas ainda são, em sua maioria, realizadas pelas mulheres.
É fundamental que as pessoas tenham acesso ao diagnóstico e tratamento dos Transtornos Mentais, principalmente num momento de crise como este. Com a diminuição dos atendimentos presenciais, o teleatendimento tem se mostrado uma ferramenta eficiente na pandemia.
“O isolamento social, o medo de contágio e a perda de membros da família são agravados pelo sofrimento causado pela perda de renda e, muitas vezes, de emprego.” Tedros Adhanom Ghebreyesus, Organização Mundial da Saúde (OMS)